Quem mora ao pé de mim, não me conhece. A minha porta só se abre de manhã para entrar o vento e a brisa do sol, por frestas incertas que as orquestras dos vizinhos teimam a espalhar. Desço escadas à procura de mais um dia na pressa airosa de quem me quer bem. Bom dia a quem passa nos cruzamentos da vida na pressa de esconder a despedida.